Diga-me o que acontece se te deixar por aqui. Se te deixar no orvalho do sereno, nos ventos matinais das pétalas que brande todo seu amor. Diga-me o porquê de sentir tanto medo, de sentir o frio mesmo no verão e de se achar tão descuidada na multidão. Você poderia escrever sua história, reinventar seus caminhos, reescrever seus antigos contos e sem se preocupar com o ontem de tantos dias... Você poderia correr o quanto quisesse. Poderia gritar das montanhas às planícies do gelo se assim desejasse. Mas, você se calou e baixou a cabeça. Você deixou seus maiores desejos, por erros singulares de uma vida ditada pelas tristezas da sociedade. Você hoje tem o cardápio cheio de opções, mas desconhece todos os gostos que os pratos possuem... Eu não ligo para seus olhos vagos, eu saí por aquela porta e fui ser novamente o poeta que não me deixavam ser...
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