março 18, 2013

Novo cântico para a mesma morte...

Ninguém sabe como é a morte de uma brilhante e nem quais notas são suas últimas tocadas. A razão deste cantar se perde por outros caminhos e sem saber em qual distância ela se achava destes primeiros versos. Sua chegada não foi marcada e seu espaço, em um firmamento tão imenso, também não, mas o importante é que ela estava ali. No momento que lhe foi destinada. Serviu de inspiração para algum poema partido, serviu de alívio para um aflito. Serviu de guia para uma insônia e até iluminou um olhar de criança que sonhava em ver de perto aquele brilho tão imenso. Ela não queria um nome famoso ou a eternidade para brilhar. Ela vive apenas por um instante, mas neste instante serve de alento para a foz fria de um poeta que perdeu tanto tempo olhando o céu e seus brilhos mortos que se esqueceu do entendimento da sua vida e foi marcado no gesso frio de um fim qualquer...

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