Em qual lugar cheguei com tantas linhas transcritas? Onde finalizei meu último conto para me colocar como personagem de uma história? Onde me enxergo nessas metáforas criadas sobre meus próprios medos e anseios? Não vejo nada familiar em tantas fotos na minha frente que poderia queimar cada uma para ganhar espaço livre em minhas memórias. Minhas recordações são novas e com diferentes faces, diferentes nomes e sobrenomes. Diferentes beijos e bocas. Diferentes verdades. As mentiras de antes, a palha queimada de outrora, se foi como uma chuva de verão. Eu não sei aonde eu cheguei depois de tanta coisa, mas sei o que não quero novamente e o que nem tenho vontade de lembrar e muito menos reviver, pois hoje conto na mão cansada as marcas que tanto escrevi meu livro...
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