maio 17, 2011

Uma estrada biográfica...

Guiando pela noite, batidas desconexas de algo não muito fechado. O som, que é sempre aleatório, brinca com suas lembranças novas. Cada música acertada é um suspiro onde invadem inúmeras imagens. Ele guarda todas, talvez seu problema. Cada palavra da melodia é associada a um momento, uma vida passada, uma promessa quebrada, um algo que não ocorreu. Ele cria histórias, mas não as escreve por vergonha. Sua mente é desconexa da realidade, seu maior turbilhão, seu maior desafio. Guia pelos caminhos conhecidos, interpreta os desconhecidos e logo tem a sua direção retomada. Queria se perder para se encontrar, como diria uma das frases. Queria conversar sobre a vida que não tem. Queria, mesmo que por um leve segundo, saber o que escrever e saber como não sonhar mais com olhos claros. Queria muitas coisas e o retorno é tão longe que desistiu e fixou, na embreagem e no volante, guiar a vida sem voltas. Deste retorno perdido, novas lembranças, novas imagens e novos amores... A rotina, pintada de infinito, surgiu novamente pedindo passagem...

4 comentários:

Béca disse...

consegui entrar no contexto... e amei! vc manda bem.... bjin (saudade)

natália rodrigues disse...

nat curtiu isso.
:)

Matheus Monteiro disse...

Obrigado! =)

Jean Pierre disse...

desculpa mas farei plagio do teu texto...
vou posta-lo no meu tumbr ... se tiver um tempinho da uma olhada nele

http://jeandfreitas.tumblr.com/

obrigado
e parabens
ps. se nao puder fazer copias me avise que retiro imediatamente.
obrigado