maio 03, 2011

Dando goles abstratos…

Alvos prediletos. Rabiscos ilegíveis. Tela negra de solidão. Tear emaranhado. Pesadelo frio. Copo médio. Líquido incolor. Cheiros... Convites... Olhares... Como resistir a algo que foi intenso no seu interior? Como escapar de um som que você nunca pensou que te contagiasse? Como ignorar o maldito brilho que cismou em brilhar quando se carregava alguma coisa perdida, para um vale obscuro e totalmente sem opção? Sim, eu me perdi. Muito. Talvez o mais do que pudesse descrever. Eu não esperava, eu não esperava... Talvez um erro ou talvez um acerto. Os acordes foram certos, a poesia rimou no esperado, o desfecho de um livro começou a encaminhar no meu gatilho pessoal. Tudo deu certo. Tudo. Menos você. Menos a nossa epopéia... Só sobraram palavras débeis, de um único enredo solitário... Sobraram os sonhos e lutas de uma única mão que, de tola e alegre cismou em construir... Sobrou tudo e sobrou nada. Personagem final.

Um comentário:

Béca disse...

esse me arrepiou...