junho 12, 2011

Algumas letras juntas, ignoram razões...

Está escondido na magia de correr, de mãos dadas, para não perder a partida atrasada. Está no esconderijo imperfeito nunca descoberto. Está nas palavras que não foram possíveis compreender da música. Está em outro idioma inexistente dos dicionários próximos. Talvez seja uma chuva de mudanças, talvez seja o aprendizado de um novo caminho, talvez seja tudo aquilo que você deseja, talvez seja tudo o que te enoja só de perceber. Enxergar as figuras presente nas letras, que guiam seu tortuoso deleite. Imaginar que elas sejam permanentes dessas letras. Sonhar com o dia que as figuras serão colocadas em suas próprias letras... Tão perfeitas como as de hoje. Outrora anjo ou demônio, de céu e inferno, do claro e trevas... Na absoluta escuridão, convivem os seres daqui e dali. Quer a idolatria ignorada, o frenesi de um aspecto qualquer. Uma peripécia malvada de inocência lavada. Sim, queria sorrir pelo simples fato da brisa. Queria sorrir pela tela desligada. Pelo mosaico romano. Pela trupe escandinava. Queria conhecer tudo, poetizar concretamente e cantar, livre e sem culpa, suas imagens mentais presas em rimas. Ouvia os sons ainda ecoando sem fim de passarela. Ouvia e queria aprender...

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