junho 04, 2011

Mais um ciclo fechado que começou...

São frases distintas perambulantes. São retratos de um passado presente. São marcas deixadas pelas curvas do rio. São traduções espontâneas, que remetem a pura realidade. São partes de mim. Olho para a obra fixa e enxergo a passagem de anos, as dificuldades encontradas, os gritos de silêncio, a abstração dos possíveis arranjos, a forma que isso tudo levou, os giros que apareceram na vida, os diversos caminhos, as eternas caminhadas. Cada pedaço de papel traz uma imagem. Muitas delas carregadas de uma emoção ímpar, mas que são necessárias. Muitas foram compartilhadas, muitas foram homenageadas e elogiadas. Sim, eu já andei do céu ao inferno por conta disso. Escrever não é a mais grata das tarefas. Poetizar um momento, com o peso emocional, sempre foi complicado. Eu ganhei algumas coisas, perdi outras... Mas me mantive seguidor e, desta jornada sem fim, colo mais um papel para fechar, pelo menos por agora, esta volta parada. Será assim, até a próxima data... Sempre poeta, sempre apaixonado por você, sempre com um olhar diferente, a mesma lamentação. Sempre, você...

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