janeiro 24, 2012

O céu é infinito pelo fim...

Pelo fim que você desenha em seu rascunho. É o fim conhecido de uma caminhada que nunca começa. O céu é um infinito com uma equação exata, onde a vida e sua felicidade são constantes conhecidas e com valores dentro de um curto limite. Não existe a fórmula para alongar, não existem caminhos para se pegar. Não existem marcas, melodias conhecidas, significados desconhecidos, brilhos de uma mente fixa ou atalhos pintados de cores complexas. O que lá existe são momentos irreconhecíveis e com complicadas tentativas de descrição. O que existe são sorrisos abafados e boquiabertos corações desvairados de uma tempestade de verão. Existem conchas que contam histórias e que trazem a maré no seu ponto mais alto e refrescante. Existem fragmentos de vida de todas as formas, espalhados e se juntando com suas principais características. Existem os momentos desenhados, ditos perfeitos, que logo desbotam por conta do sol que nunca aparece das montanhas. Existe também, perdido em algum lugar longe de tudo, o eu e você. Aquele objetivo traçado, aquelas promessas rarefeitas e aquela história que eu desenhei um fim e antecipei a ida ao infinito. Ele está lá e um dia talvez eu vá buscar o que sobrou deste capítulo perdido...

Um comentário:

Anônimo disse...

Vc tem talento... Pra trabalhar como letrista da Adele! Manda seu currículo pra lá cara.