Quando batem as datas finais de festas e comemorações bonitas, o mundo se transforma em um lugar bom. Abraços são dados, votos são prometidos, energias são oferecidas, sorrisos emplacados e verdadeiros são vistos em todos os cantos. Doações são feitas, presentes são dados e tudo, tudo, de melhor é desejado e feito. Isto em 10 dias... Nos outros tratam o além como ninguém, o inferior como estranho. O carente de sorrisos com caras fechadas e amarradas. O doente como morto e até a criança do vizinho como peste interplanetária. Do que adianta 10 dias de perfeição se os outros mais de 300 são de incredulidade e sombras? Do que adianta a cesta dada com falsidade, se o alimento trará doença e tristeza para o semelhante? Do que adianta o abraço hoje se amanhã, quando se realmente precisa, os braços estão cruzados e distante de quem precisa?
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