Por qual razão prometem novos caminhos e novos horizontes se não sabem como construir uma base para seus passos? Sem base real de entrar na guerra, por onde vão iniciar seus primeiros tijolos? De cartões até apertos rápidos nas mãos, as promessas e juras de papel são idolatradas. Reencontros, novas amizades, um petisco a mais, quilos a menos, vidas melhores e novos amores. Tudo tão infinito como o próprio segundo, que se acaba no piscar dos olhos. Edificações sem fundamentos, paredes sem vigas necessárias, solos sem pilastras de referência. Na primeira chuva do novo calendário, as mais fortes são apagadas e levadas pela maré. A mesma que está suja e triste com tantas flores destinadas para alguém que a grande maioria jamais vai compreender...
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