Os presentes seriam para um simbolismo de alegria, sentido e sentimento. Seriam para mostrar, em tantas outras coisas, a importância na vida deste alguém. Seriam para falar, sem palavras ou ruídos, o grau de carinho existente neste círculo. Só que em algum momento do percurso de chegada, o sentido se perdeu. Fez uma curva solitária, derrapou nos propósitos e começou a traçar um novo circuito tão desconhecido quanto sem razão. São carregados e entregues por obrigação. Por um simbolismo sem sentido e vago. Apenas existem pensando no retorno que receberá. Em meses não se lembra do que ganhou de volta, tamanho vazio existente nisso. A dança pede isso, um discurso rápido sobre uma pessoa que não possui um sentimento, uma adivinhação barata sobre nada. Daí a música termina sem uma letra bonita e marcante. Apenas com um embrulho jogado no lixo sem cultura da vida...
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