fevereiro 01, 2010

Com a cor branca de um rocheado...

Trabalhado o olhar correto em um momento inusitado, com todas as imperfeições características e um clima impossível de se notar. A inspiração falta e a construção pede à imaginação que venha fértil. Que venha e traga, junto ou em partes, o doce orvalho da tentação... Do impossível esquadro, das páginas usadas e do rascunho vislumbrante. As histórias se perdem, o olhar não passa de uma fachada esculpida em algo frio e o doce sereno enrola-se noite adentro. Situado como um jargão não utilizado, guardado com a vergonha alheia e a piedade de um sonho que nunca se concretiza, nunca vira algo diferente de um sonho. Redundâncias e brincadeiras jogadas ao vento singular e cortante... Frio como sempre, frio como um olhar que não responde as investidas e congela, para um todo sempre, um coração latente...

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