abril 08, 2011

Do estranho aritmético…

Busquei respostas, procurei a luz e tentei alcançar o fim esperado. Viajei por redondilhas que me puseram um glamour exagerado, pulei por sonetos que, de épicos, me carregaram de bravura, mas nada findou em cores que pudesse transcrever. Andei por corredores infinitos onde jazia uma esperança descolorida pelo tempo. Reacendi castiçais puídos por rigorosas estações. Tentei tomar controle de emoções diversas, que se espalhavam como grão perdidos da colheita. Redigitei os números aleatórios que sempre encerravam com a doce e risonha voz. Redescobri estrofes que se espelhavam nas doces epopéias manuscritas. E fiz tudo isso, pura e simplesmente, por conta de uma noite perambulada. Uma noite sem sonhos e sem olhos cintilantes. Uma noite clara que devastou toda e qualquer razão da emoção. Fiz tudo isso para abstrair minha vida do resultado. Retirar o mundo do zero das aplicações. E consegui...

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