Doce melodia tão difícil de cantar. Flashes de memória que transcrevem os momentos que o rádio cantou, em uníssono, o orvalho do anoitecer. Um leve apanhado de luzes, daquelas que brilham em um escuro promissor. 'Vamos e vamos, pois temos tempo do mundo perdido!', estava escrito em uma lápide que passou algum tempo em desventuras. Silêncio forte e construído, históricas correções daqueles erros bobos que cometemos, por não perceber que não existe melodia nesta vida em que tentamos refrescar com o picolé vespertino. Palavras que não possui entendimento, palavras essas de um resgate lento. Simpatias, broches e pitacos. Recheios, rimas e sorrisos odiados. Nunca tive tanta dúvida em mente e assim, com este completo pesadelo, intitulo o pergaminho borrado como se fosse uma chave de ouro. Uma chave de ouro repleta de inspiração daquele lugar tão distante, tão distante e distante daqui...
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