Com ela não consigo ser, por mais presente ou simples que seja. Com ela me falta o ar. Com ela me sobre o perfume das pétalas que, de tão belas, ocultam meus suspiros. Com ela paraliso no instante, no tocar de dedos, no emaranhado do cabelo e na situação inversa. Com ela volto a ser criança e espero o lírio doce de uma dança perdida. Com ela descubro o verde e brilho da esmeralda dos sonhos. Com ela sou tudo, mas como me falta o tato de continuar, me calo no momento aberto. Silencio após o melhor dos beijos, ocultando as adversidades extremas da conspiração. Com ela sou tímido... E como ela disse tamanha frase, acabo paralisado neste momento complexo. E deste triste fim não escrito, balbucio minhas vontades. Calado, saboreio a derrota consumada e previsível. De tanto pensar com ela, acabei sozinho, tentando encontrar respostas em palavras alcoolizadas de pré-sono. Acabo com dúvidas e simples "porquês" na cabeça. E termino...
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