Poderia conter ditados populares, uma caixa de bombons de surpresa ou uma rosa com pétalas infinitas. Poderia ser uma brincadeira interminável, um vale de imaginação fértil ou um sonho que se acorda com um gosto inicial. Poderia ser o som de uma voz que conforta, as folhas com significados fáceis ou a impressão correta que faria a vida. Porém a realidade pintou de outras cores a situação. Melhor assim. O fim é um começo irredutível. A lágrima caída floresce o coração de esperança. O silêncio grita as mudanças necessárias. A insônia adormece as dores do corpo. A angústia faz enxergar as novas opções do caminho. Apenas o amor, aquele bendito amor, que sempre é amor. Ele não muda, não quer novos ares ou novas ditas esperanças. O amor quer amor. Ele quer o que todo o resto não busca. Ele quer o que todos os outros temem. Ele quer se perder facilmente, sorrir quando só se tem o branco, gritar quando não se tem uma nota. Ele quer o amor quente, aquele de não se conter. O amor quer o amor puro. O amor é a felicidade plena e eterna. Aquela que nunca acabará e sempre renovará. O pior é que ele está correto. O problema é o que você chama de amor, pois o amor é muito mais complexo do que todas as palavras tentam explicar.
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