outubro 31, 2011

Como sinalizadores caindo do céu...

E ela adormeceu. Agora ela sonha com os brilhos de uma constelação. Ela tem seu brilho forte, depois de carregar em sua bolsa as histórias do seu lugar. Distante. Outro inimigo morto, retirado de seu coração com a força de algo maior. Com um sorriso solto, ela luta agora contra sua própria apatia. Ela sabe que dias ruins chegam com a força de um furacão e duram o momento certo. Ela sabe que não adianta ir contra o vento, é melhor deixar levar. Para longe. Construir um novo começo, com a tinta velha daquela aquarela infantil. Fazer uma canção, que a lembre dos momentos esquecidos de verão frio. Brilhante. Ela sabe que dias ruins são como grandes doces, que adoçam a vida e nos deixam mais leves. Ela sonha com problemas que nunca teve, para que os outros saibam da sua existência. Ela sonha com o amanhã, com aquele amanhã que nunca vem. Ela sonha com um amanhã que a leve para um lugar. Um lugar que ela sonha. Ela sonha agora e não acorda mais... Ela não acorda mais.

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