São passos que precisam de cálculo, precisam de luz e pedras. São frios, indecisos, cambaleantes, incertos. Quem sabe a direção não ostenta tamanho resfriado. Quem imaginaria a dimensão esqueceu-se de desenhar a porta. Era preciso insistir e construir. Sorrir para esquecer. Beijar e compadecer. Tudo seria explicado em um fim, mas este não foi malhado. Não houve ritmo suficiente, letras se perderam na bacia inicial. Houve uma correria por uma vida desgarrada, sem graça e solta. Houve promoção de abertura de algo falido, sem moeda ou distinção. De longe, se fosse percebido, teria aquela multidão de aplausos, mas no atalho do túnel o som foi abafado. Inventaram a luz para tentar trazer um brilho de olhar esquecido. Inventaram a luz para aquecer os braços já cansados de tamanha obrigação. Inventaram a luz para te trazer de volta, mas o convite ficou preso em uma greve qualquer. Sem a presença principal, o baile foi fechado, a invenção apagada e voltaram as atenções para as novas melodias...
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