novembro 28, 2011

O novo e velho livro de lembranças...

Pensou-se no seguinte: “Se foi para voltar, foi para ter novas experiências”. Novos gostos com velhos toques, novo tato com o mesmo rosto. Novo beijo com os antigos lábios. Os anos passaram, mas algo ficou intacto que me fez celebrar cada momento novo. De uma risada até uma novidade antiga esquecida. De números decorados até velhas rotinas que foram relembradas. Ouvir um grito do lado e achar graça pelo simples motivo de existir. Foi algo sem razão aparente, algo sem explicação legal, mas aquilo necessário em uma jornada de tantos anos e de tanta história. As desculpas não caberiam pela ausência de um e outro, os tantos "sinto muito" seriam maçante demais para as pequenas horas. De um coração congelado por todo o vazio que um e outro sentiu na sua jornada, uma pequena luz, com suspiros e sorrisos foi colocada. Talvez um novo capítulo para contar, mas sem enredo pronto não existe razão para concretizar tamanha tarefa. Foi um início com abraço curto e longa presença. Um início sem muito planejamento, mas que guardou o suficiente para o próximo. Sem data, sem esperança, sem motivo ou razão. Só quem passou pela cena pode perceber a vibração das cores desta cena comum. Ela estava de branco da paz e ele tinha a cor desbotada da estrada perdida que levava em seu coração...

Um comentário:

Anônimo disse...

...Triste.